Equipe

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Celso Freire

Celso Freire é um chef genuinamente brasileiro. Há mais de trinta anos ocupa um espaço importante como empreendedor e fomentador de novos projetos na gastronomia nacional. Seu talento e obstinação certamente o tornaram referência no assunto.

Hoje está à frente do seu próprio espaço de gastronomia, além de ter sido colaborador do curso Tecnólogo em Gastronomia PUCPR e professor do Centro Europeu por vinte anos.

Sua formação em Economia foi deixada de lado para se dedicar à Gastronomia quando foi inaugurado o Bourbon Curitiba Convention Hotel, o primeiro cinco estrelas da capital paranaense e sinônimo de sofisticação. Depois disso, integrou equipes de grandes nomes da gastronomia nacional, como Giancarlo Bolla e Laurent Suaudeau. Em 1990 foi convidado para assumir a cozinha da Embaixada Brasileira em Londres, quando era ocupada pelo casal Paulo Tarso e Lúcia Flecha de Lima. Neste período, esteve à frente de banquetes e jantares para as mais diversas personalidades mundiais. No ano seguinte, Celso voltou a Curitiba para inaugurar seu primeiro restaurante, o Boulevard. Trabalhou também na Itália com os premiados chefs Gualtiero Marchesi e Flavio Guigo.

Com um estilo muito particular e sólida formação nas gastronomias francesa e italiana (ambas de base clássica e qualidade indiscutível), Freire diversificou sua cozinha criativa e hoje desenvolve com maestria a inclusão de ingredientes típicos de várias regiões do Brasil em suas criações.

Em 2004 inaugurou em Curitiba o Zea Maïs, referência da gastronomia contemporânea na cidade. Celso Freire foi o chef responsável pela criação dos pratos, formação e treinamento constante da equipe.
Inaugurou em julho de 2014 o seu próprio espaço: Celso Freire Gastronomia. Junto com a esposa Cristiane e a filha Gabriela, organiza os eventos de forma personalizada. Nesta nova fase, o chef retorna à cozinha de forma intensa, cuidando de todos os detalhes.

Matéria

Vida e Cidadania GAZETA DO POVO

Colunista
Dante Mendonça

Donos de Curitiba
07/11/2013 21:10

Curitiba tem e teve vários donos. Assim como Dalton Trevisan é o dono da palavra escrita, Luiz Geraldo Mazza o dono da palavra oral, Celso Freire o dono da cozinha, Alex o dono da bola, Petraglia o dono da Arena da Baixada e Jaime Lerner o dono dos cartões-postais da cidade, Ney Braga foi o dono do poder, Avelino Vieira foi o dono do dinheiro, Hermes Macedo o dono das lojas, Evangelino da Costa Neves o dono do Alto da Glória, Joffre Cabral e Silva o dono do Furacão e, por baixo dos panos, dono da boate Gogó da Ema.

Dono da noite foi Paulo Wendt, o gigante da boate Marrocos 120 quilos e 1,80 metro de altura que morreu com um tiro dentro de seu próprio palácio de mil e uma dançarinas; João de Pasquale foi o dono da praia, lá no Passeio Público; Ligeirinho foi o dono do Stuart; Queixinho foi o dono do Bar Botafogo; e Odil Ribeiro foi o dono do Ao Distinto Cavalheiro. Dono da feijoada foi o Onha, Leonardo Werzbitzki, da lendária Feijoada do Onha; dono do Tipiti-Dog foi João Paulo de Oliveira Mello, pioneiro do x-salada; assim como Júnior Durski é hoje o dono do Madero; dona Flora Madalosso a senhora de Santa Felicidade, assim como Francisco Urban é o dono dos peixinhos da Mateus Leme e Délio Canabrava é dono da Rua Itupava.

Dono da Assembleia Legislativa era o Aníbal Cury, assim como hoje o Valdir Rossoni é dono da caneta; dono do bairro do Xaxim era o vereador João Claudio Derosso, assim como o vereador Paulo Salamuni é hoje o dono da Praça Eufrásio Correia; dono do Bigorrilho e das Mercês era Frei Pio, assim como o padre Gabriel Figura é hoje o dono da Igreja dos Passarinhos; dono da poesia era Emiliano Perneta, como Paulo Leminski ainda é; dono do Tribunal era o advogado Vieira Netto, assim como hoje o jurista René Ariel Dotti é o dono da banca.

Dono da Boca Maldita era o Anfrísio Siqueira, assim como o Zé da Bíblia hoje é o dono do Centro Cívico; dono da Sociedade Operária era o Tatu, assim como o presidente do Graciosa Country Club é João Carlos Ribeiro; dono das licitações era o Cecílio Rego Almeida, assim como o Joel Malucelli é hoje; dono da orquestra era o Genésio, assim como o Beppi era o dono dos solistas e o Saul é o dono do pistom; Gilda era dona da Rua das Flores, assim como Oswaldinho era a rainha da Praça Osório e o figurinista Ney Souza era o rei das passarelas; o contraventor Adolfo Becker era o rei do jogo do bicho, assim como o Afunfa era o dono do Zoológico.

Assim como Erondy Silvério era o dono das lotações, quem será agora o dono do metrô? E quem adivinhar quem é o dono das empresas de ônibus de Curitiba ganha um vale-transporte do Donato Gulin.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/dante-mendonca/donos-de-curitiba-2z4u7t0v5wr61aa8iogfkm53i/

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Prêmios

As primeiras edições do Guia Veja Curitiba – o melhor da cidade, já colocaram o Restaurante Boulevard na primeira posição do ranking como o melhor de Curitiba. Ao longo dos anos, novas categorias foram incorporadas ao prêmio, e o Boulevard conquistou todas elas, incluindo melhor restaurante, melhor carta de vinhos, melhor francês e melhor chef. Já foi eleito Chef do Ano do Brasil, em 1995, concedido pelo Guia Quatro Rodas. O guia colocou o Boulevard como um dos dez melhores restaurantes do país e concedeu a cotação máxima das três estrelas, sendo, até hoje, o único restaurante do sul do pais a conquistá-las. Em 2009 inaugurou, no espaço antes ocupado pelo Boulevard, o Guega Ristorante, homenagem à grande cozinheira da familia e eleito o melhor italiano da cidade logo no primeiro ano de funcionamento.

 Também acumula prêmios locais, como o de Chef 5 estrelas, concedido pelo maior jornal do Paraná, Gazeta do Povo e Chef dos Chefs, em escolha feita entre os chefs do Estado do Paraná no Prêmio Bon Gourmet especial 10 anos.

“Quando for escrita a história da alta cozinha no Paraná, Celso Freire será considerado um divisor de águas. (…) Foi o primeiro chef local a apostar na culinária moderna e a executar suas receitas inovadoras. (…) Depois de Celso Freire, a capital paranaense virou epicentro do bem comer. Vários fatores a conduziram ao pódio gastronômico. O primeiro certamente foi o pioneirismo, o exemplo e (por que não dizer?) a pedagogia talentosa de Celso Freire”.  

 J.A. Dias Lopes, 

 “Ele apresentou a alta cozinha aos curitibanos, elevou o padrão de exigência e refinou o paladar dos gourmets.”

Prêmio Bom Gourmet, 2019.

Gabriela Nickel Freire

Algumas características pessoais são coisas que estão no sangue, no DNA, na essência – não tem como fugir. Foi assim com Gabriela Nickel Freire.

Inicialmente, fez faculdade de Direito. Mas a paixão pela cozinha pulsava e falou mais alto. Filha de um dos mais renomados chefs brasileiros, Celso Freire, seguiu o caminho do pai e fez sua primeira formação na PUCPR, em Tecnologia em Gastronomia. A especialização foi na Suíça, Swiss Higher Diploma in Culinary Studies, na Culinary Arts Academy Switzerland, em parceria com a renomada Cesar Ritz Colleges Switzerland.

Atualmente, aos 30 anos, Gabriela está como o braço direito do chef no Espaço Gastronômico Celso Freire.  

Sua afinidade com Fernando de Noronha levou sua paixão pela cozinha até a ilha. Gabriela assina o cardápio do café da manhã das pousadas Maria Bonita e Maria Flor.

Cristiane Nickel Freire

55 anos, esposa do Chef Celso Freire e mãe da Chef Gabriela Nickel Freire.

Com formação em hotelaria na Alemanha, é a anfitriã do Espaço da cozinha para fora! Acompanha o cliente do primeiro contato à realização do evento, cuidando de todos os detalhes.